domingo, 25 de abril de 2010

Se a Revista Cláudia descobre...

"Com mais frequência, contudo, o adolescente consegue efetuar um certo grau de síntese entre o amor não-sensual e celeste e o amor sensual e terreno, e sua relação com seu objeto sexual se caracteriza pela interação de instintos desinibidos e instintos inibidos em seu objetivo [sexual, objetivo reprimido no fim do Complexo de Édipo em pessoas "saudáveis" - nota deste blogger]. A profundidade em que qualquer um está amando, quando contrastada com seu desejo puramente sensual, pode ser medida pela dimensão da parte assumida pelos instintos de afeição inibidos em seu objetivo." - Freud, 1920.

Ou seja, se considerarmos que os instintos inibidos são vistos como a parte "romântica" (Rm) das relações, podemos considerar o amor "total" de um relacionamento (AT) - ou seja, os instintos desinibidos (InD) + os instintos inibidos - e chegar à fórmula do amor:

AT - InD = Rm


Bonita, não?

Assim, partindo de um Amor Total fixo, quanto menos desejo sexual, mais amor romântico. Essa gente nascida no XIX! E tanta gente, ainda hoje, "nasceu no XIX"...

3 comentários:

Anônimo disse...

Interessante. Já estou seguindo.

Um grande abraço e uma ótima semana para você.

http://tocadocogumelo.blogspot.com/

Leo disse...

escreve pra Paula Toller e pro Léo Jaime contando que tu encontrou a fórmula do amor! rsrsrsrs...

Tigre disse...

Pois eu preciso pensar bem o que fazer com ela. Afinal, é crucial que a fórmula do amor não caia em mãos erradas! rs

(Seja bem-vindo Cogu)