terça-feira, 13 de outubro de 2009

Leopoldina e criatividade autóctone

Assim como não se é mais corrupto sem se fazer alguma menção ou homenagem a Brasília, não se é mais criminoso sem se acenar honrosamente a Rio ou São Paulo. Lembrando as ondas de metralhadas contra as delegacias e outros notórios desafios aos policiais do Centrão, o novo maníaco do Leopoldina, mesmo com as verbas restritas da província, resolveu que deveria deixar o recado, o alô aos criminosos que percorreram em rede nacional a estrada que ele agora trilha. Eis que o iniciante estuprador arrastou suas recentes duas vítimas... para trás da delegacia.

Como assim? Isso mesmo. Como? Jeitinho brasileiro, sem dúvida. Enquanto importarmos métodos de tortura e exportarmos maracutaia, o Brasil com certeza não cai em crise econômica nenhuma. Agora, uma pergunta, que pode parecer deboche pelo ridículo, mas juro que não é, pergunto puramente como crítica séria: uma vítima de estupro atacada atrás de uma delegacia (mesmo que não seja na exata parede dos fundos) presta queixa onde?

Um comentário:

Leo disse...

puta que o pariu, nem sei o que dizer depois dessa...