quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Continuidade e coerência na Câmara Municipal

Lembram da algazarra referida no post sobre o IPE e a fundação pública de direito privado (segunda-feira) que serviria para atender a famílias (considerado ilegal em seu equivalente federal, mas tentado aqui assim mesmo)? Lembram que a data, para a continuação da discussão, informada na hora era quarta, mas o site da Câmara Municipal de Porto Alegre indicava quinta?

Pois bem: "A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou, na sessão desta quarta-feira (22/12), o requerimento do vereador João Antônio Dib (PP) para a votação, em regime de urgência, do projeto que cria o Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf)."

E o IPE? Ficou para ser votado no dia 30 de dezembro. O que o pessoal da oposição tinha pedido? Que ambos os projetos fossem considerados em debate público, o que quer dizer grande público ou, no mínimo, grupos de representação social - em oposição ao troço ser empurrado rapidinho enquanto ninguém está olhando. Votar o instituto dois dias depois de uma manifestação daquelas e o IPE em 30 de dezembro gritam "debate público", vocês não acham?

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