sábado, 28 de novembro de 2009

Porque inconsciente também chove no molhado!

Sonhei que estava num ônibus, perto do cobrador, apesar de ser um transporte de viagem intermunicipal. Estava sonolento (no sonho), saindo e voltando de sonhos entrecortados. De repente, meio perdido, comecei a cantar uma música, exato em todos os detalhes de letra e ritmo. Semiacordado abri os olhos e notei que um colega, sentado do outro lado do corredor, mexia os lábios como se estivesse cantando a mesma música que eu. Pensei se a música não estava sendo cantada no ônibus e olhei para a frente. De fato, do lado do motorista, um conhecido (da História da UFRGS, ponto de verossimilhança para a música escolhida) tocava no violão o que eu estava cantando. Acompanhei a música inteira, até a última repetição de refrão, e o sonho acabou. Mas não posso pensar o que esse sonho poderia indicar de reprimido ou de compensação. Mais parece, na verdade, que meu sonho estava calmamente concordando com meu final de ano. A música era esta:

Metamorfose Ambulante

Composição: Raul Seixas

Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou lhe dizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha velha velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

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