É isso que para mim se torna naturalizado com facilidade numa sociedade que não sabe conviver com crítica: a reação à crítica é silenciar o crítico (ou cortar a conversa). É claro que uma empresa, ou grupo delas, ou um político, enfim, não tenta censurar por "não saber ouvir críticas", mas a reação pública a isso não é suficientemente poderosa. A resposta mínima deveria ser tão forte que não se tivesse a coragem de propor publicamente medidas desse tipo.
Aqui, no caso, críticas "pesadas", "incendiárias" a Belo Monte (como se até a mera avaliação do IBAMA não fosse, para quem lê com mínima imaginação gráfica, uma crítica pesada e incendiária) são respondidas não com ideias, mas com "afastamento" do procurador das "questões referentes à hidrelétrica", porque o dito procurador tinha site em que reunia tais pesadas críticas e estava sendo veemente em sua oposição à construção. Não importa se alguém grita asneiras ou verdades, a escolha é antes silenciar o crítico do que informar a população do outro lado da história. Se o procurador está tão errado, por que a Norte Energia não "esclarece o público"?
Aqui, no caso, críticas "pesadas", "incendiárias" a Belo Monte (como se até a mera avaliação do IBAMA não fosse, para quem lê com mínima imaginação gráfica, uma crítica pesada e incendiária) são respondidas não com ideias, mas com "afastamento" do procurador das "questões referentes à hidrelétrica", porque o dito procurador tinha site em que reunia tais pesadas críticas e estava sendo veemente em sua oposição à construção. Não importa se alguém grita asneiras ou verdades, a escolha é antes silenciar o crítico do que informar a população do outro lado da história. Se o procurador está tão errado, por que a Norte Energia não "esclarece o público"?
Nenhum comentário:
Postar um comentário