Um dos aspectos curiosos de nosso instinto gregário é que, a partir do momento em que determinado contingente de pessoas adere a uma causa, esta ganha tal inércia (de movimento) que é pra atrito nenhum botar defeito. Todo mundo quer participar, todo mundo faz questão de dar sua contribuição, todo mundo dá um jeito de usar as armas que tem em mãos para a surra pública. Pensemos aleatoriamente, assim por experiência, num alvo qualquer: a Yeda, digamos. Ninguém parece estar afim de defender nossa governadora, e qualquer um faz piruetas para aterrissar em cima dela com os dois pés. No Jornal de Comércio de hoje, aliás, os coitados tiveram de dar voltas, partir de um comentário supérfluo para a figura de linguagem, e desta para os trocadilhos infames, mas chegaram lá. Sacrifica-se o estilo, mas por uma boa causa:
"O mau tempo obrigou o uso de guarda-chuvas por ela [Yeda] e pelo empresário Jorge Gerdau Johannpeter. Já o guarda-chuva político terá que ser aberto pelos deputados da situação na Assembleia. Uma coisa é certa: Yeda já está calejada com o mau tempo."
Baterista: Tu-Dum-Dum-Tshhhh
4 comentários:
Aahh, o que seria de nós sem esses trocadalhos do carilho, não é mesmo minha gente?
Para você ver: só pq ela é feia...
Será que não rola um movimento feísta, para defender os interesses da classe, como o movimento negro, o feminista, o gay, etc?
hehehe. Parece-me que, para isso, ela teria de ser declarada feia publicamente. E, por enquanto, apenas este blog chegou tão longe a ponto de expressá-lo. Infelizmente meus posts ainda não têm alcance social suficiente para serem reconhecidos pelos meios oficiais e, então, gerar defesas de minorias ("minoria" já que ela é feia no meio de uma 'gente bonita', conforme a grande celebridade da Record que citei na terça)...
Mas a pergunta mais importante: Yeda precisaria comprar uma barba falsa para ver o apedrejamento???
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