Aprendemos com Yeda e apoiadores que buscar o impeachment de Yeda e apoiadores é feio. Ai ai ai ai ai: será que essa gente não entende que ir contra a governadora é fazer complô, falcatrua, maldade, e apoiá-la é representar o povo gaúcho? É só perguntar para ela, para o Otomar Vivian, para o Medina... Impeachment suja a imagem do Estado. Mesmo?! Puxa, nunca tinha pensado nisso, mas faz sentido: que que o pessoal vai pensar? Que tem algum lugar do Brasil em que roubar é crime?! Não, nunca! Povo bom é povo comportado, né Yeda? Talvez no fundo os jornalistas concordem, porque noticiam o imbecil: que Yeda reagiu à acusação. Ora bolas, o impeachment, simplesmente ele sair, a meu ver, deveria ser o foco da atenção. Que ela reagiu é óbvio, redundante, imbecil de se noticiar. Claro que precisa ser comentado, afinal a gente quer se divertir com o discurso de seus aliados, mas por que a tentativa de dar uma volta nova ou criativa, chamativa talvez digam, acaba tantas vezes dando destaque ao que dá sono quando o raro, o diferente e o importante brilha logo ao lado?
Enfim, voltando à retórica divertida da defesa, diria que só estava faltando um "Deixa a mulher trabalhar" quando criticaram que o anúncio da tramitação ter começado fora feito justo quando ela discutia o orçamento de 2010. A nota do governo é de uma hilariedade ímpar e é facilmente encontrada no google, então não vou colar aqui. Leiam quando estiverem pra baixo. Preciso comentar apenas que o PSDB nacional acusou o PT de golpe nessa briga toda. As palavras de Sérgio Guerra, presidente do partido-vítima, são preciosas, primeiro por trazer o "golpe" à baila e segundo por falar em contra-ataque. É isso mesmo, competição aberta, justiça e julgamento o escambau! É olho por olho e dente por dente. As leis que fiquem bem quietinhas e não ousem sair do papel, se não alguém chama o Collor pra fazer cara feia!
Para completar, Sérgio Guerra afirma ainda sobre Yeda: "Ela é vítima de conspiração". Conclusão: Sarney fez escola (contribuição à educação), afinal, o que vem em seguida? Chamar quem se opõe à Yeda de nazista, é claro.
E o salário ó...
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