Enquanto em Brasília se utiliza o velho (e sempre eficaz) "dividir e conquistar" contra o MST gaúcho (em rixa com a organização central dos sem-terras), Francesco Conti, no Ministério Público Estadual, levantou a ideia de que os membros do Ministério Público tivessem acesso direto aos movimentos sociais (MST em cima), que conhecessem os interesses e as pessoas desses movimentos melhor, "não somente pela imprensa".
P-U-T-A Q-U-E P-A-R-I-U!
AGORA tiveram essa ideia?! Décadas de negociações e conflitos com o MST e o pessoal atualmente no Ministério tem a coragem de conhecer os caras só pela mídia?! Aquela nossa mídia que nos envergonha a cada dia?
Aparentando sentir-se bem encurralado, Conti não resistiu ao populismo de apontar que os juízes vêm majoritariamente da elite brasileira, referente que sutilmente o exclui do grupo dos ricos maus como enunciador da obviedade. Esta exige respostas inteligentes, mas não deve demorar a provocar outros populismos, como propostas das mais bizarras cotas. Nem essas propostas, porém, conseguiriam ser tão idiotas quanto o isolamento indicado pelo promotor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário