Um sequestro começou na Vicente da Fontoura. O casal foi rendido e levado ao ap do cara, no Bela Vista. Lá, os sequestradores renderam ainda dois seguranças. Depois disso pegaram "objetos, armas e dinheiro" na casa do sequestrado. Tudo acabou numa barreira policial na ponte do Guaíba, quando iam em direção a Eldorado do Sul.
Isso tudo foi anunciado como o "aborto" de um "sequestro relâmpago". Ok, mas qual a velocidade de um relâmpago? Quando li na primeira página "Um 'relâmpago' nas pistas", entendi que o jamaicano Usain Bolt (raio, num sentido... ah! que jogo de linguagem dos espertos, hein?) tinha ido muito rápido. Mas quando li sobre o sequestro, comecei a suspeitar que os relâmpagos é que andam um tanto devagar hoje em dia. Mudanças climáticas? Talvez o jornal tenha finalmente adotado aquele princípio de reduzir o número de palavras por edição, para "simplificar a leitura". Espero que não me considerem público alvo...
Ou, opção que mais me atrai, terminologias criminal e literária têm muito em comum. Assim como o conto, "sequestro relâmpago" é tudo aquilo que o autor chama assim.
5 comentários:
"sequestro relampago" deve ser mais uma daquelas expressões que, de tanto as pessoas usarem, acabam perdendo o sentido e passam a ser usadas para qualquer coisa.
Não é um modalidade móvel e fashion? Se termina e movimento, não num prédio, tem um pré-requisito. Para completar, só falta não ter morrido ninguém... "Sequestro", sozinho, é muito mórbido.
Deveria ser praticado pelo Flash?
Bom, não DEVERIA ser praticado por ninguém, mas no meu sequestros relâmpagos não levavam horas. Enfim... não vou pedir aqui que se profissionalizem ainda mais.
Já pensou? Com a crise econômica, até os super-heróis entrando para a vida do crime?!
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