"Em outras palavras, podemos dizer que a desejada cor local dos românticos, no caso do teatro brasileiro, está muito mais presente nas comédias de Martins Pena do que nos dramas, melodramas e tragédias de seus contemporâneos. (...) Todos eles [autores que fizeram comédias] exploraram os caminhos abertos por Martins Pena, introduzindo em peças mais longas as formas populares de comicidade e ao mesmo tempo trazendo para o palco algumas facetas da vida brasileira." - João Roberto Faria.
Ou seja, o Brasil só pôde subir aos palcos pela comédia. E poderia ser diferente? Não deixa de ter graça que tenha se demorado tanto a concluir que é "o país da piada pronta".
2 comentários:
Pior é na Bahia.
Eu nunca consegui entender o porquê de toda e qualquer peça de teatro local sempre ter, no meio da história (para não dizer na história toda) um bando de marmanjo vestido de mulher, a fazer pseudo-graça, imitando travestis...
Até em peça sobre Medéia!!
Não sabia dessa. Mas sempre pensei que toda peça contemporânea que não coloca gente pelada no palco (que sempre consideram muito moderno) é realmente um teatro criativo.
Postar um comentário