Eu ainda acho cômico, num sentido leve, o elitismo refletido no Carnaval, já que esse "elitismo do povo" sobreviveu a todas as possibilidades de se aceitar um elitismo ou mesmo uma aristocracia de fato, literal. As escolas seguem com princesas e rainhas, e os nomes das eleitas delatam ou sua proximidade da gente (não-nobres, nem por dinheiro nem por nome de família) ou, quem sabe, até que sejam nossas conhecidas.
Foi, portanto, sorrindo que eu li sobre a eleição, em Porto Alegre, da primeira princesa Suelem e da segunda princesa Thais. Já os títulos difíceis de engolir vieram no parágrafo seguinte, "secretários municipais da Copa 2014", e o pior casamento "título-nome" foi mesmo "prefeito José Fortunati". Isso, sim, é difícil de engolir.
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