A qualidade do sono no inverno não tem comparação. Hoje o dia amanhaceu frio o suficiente para ao menos indicar o saudoso inverno, e eu já podia sentir aquela região tão prazerosa e esperada, aquele ponto profundo da mente no qual minha consciência parece se esconder somente quando está suficientemente frio.
Agora, de noite, saindo para abrir o portão da rua, outra sensação muito esperada: os poucos momentos de frio na rua que servem apenas para estimular e valorizar a volta ao calor da casa. Calor que não é abafamento, bafo ou tortura. Nesse ponto do ano, em que diferentes espaços podem realmente ser quentes ou frios, aí sim podemos desfrutar de cada coisa, não ficamos saturados numa só sensação. E a vantagem de estar indo da temporada de calor para a de frio é que esse prazer característico, o sono verdadeiramente profundo, é uma prévia de um dormir confortável que, mesmo cortado pelo horário do trabalho, deixa no chinelo qualquer dormida no calor. Em comparação a dormir no inverno, dormir no verão merecia aspas.
4 comentários:
Por aqui, não há esta sensação de frio nunquinha.
Pois apareça, então. O frio é hospitaleiro e não discrimina!
Post sensorial... gostei!
;)
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