Da Redenção para o chão |
Pois é, pessoal, na madrugada do dia em que escrevo um post sobre a Redenção e os Novos Bêbados da região, o pessoal ataca a ponto de merecer notícia na Zero Hora.
Eu realmente achava que a confusão nos domingos da Lima e Silva tinha sido contida. O que acontece, conforme a notícia, é que o pessoal segue migrando e aprontando como antes (sexo, drogas e vandalismo). E olha que a rua é superpoliciada. Claro que não se pode destacar um batalhão inteiro para vigiar emos (que perderam, já há algum tempo, seu lado "sensível") e companheiros, mas tem uma concentração de PMs na Lima e Silva difícil de se ver em qualquer outro lugar de Porto Alegre (a não ser no Palácio da Polícia, que, aliás, é a poucas quadras dali).
É triste. Uma das grandes coisas da rua é sua segurança (em proporção às outras da cidade num mesmo horário) e o fato de o Zaffari estar sempre aberto. Do jeito que vão, será a reprise do que acontecia no meu bairro antigo: tudo que é bom atrai de tudo, inclusive vandalismo, e este termina com tudo que é bom...
Um comentário:
PS: a continuação dessa "discussão", em cima da notícia da Zero, está me cheirando um pouco a exagero e alarmismo, então eu vou recontextualizar este texto como escrito antes dos mesmos alarmismos.
Eu acho que a situação está passada na Cidade Baixa, mas não vamos superdimensionar o problema. Alguns deles cometeram atos de vandalismo, mas estes não são exclusividade de ninguém numa rua lotada de bares e com tradição neles. Alguns dos grupos jovens têm seus exageros, mas o controle desses exageros não significa "limpá-los" da rua. Precisa-se encontrar um equilíbrio - e a polícia presente é necessária por muitos outros motivos além deles, nem foram eles os vanguardistas a consumir drogas ilegais "a céu aberto" por ali). A simples expulsão da galera seria uma solução ruim e quase impraticável.
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