A maioria dos professores não gosta de alguns aspectos da profissão e odeia profundamente pelo menos um deles (podemos incluir, é claro, colegas como "aspectos da profissão"). Para fugir de seu mal, seja lá o que for, os escapismos escolhidos pelos professores são vários, mas quase sempre envolvem consumo. O stress da pedagogia é resolvido por meio de, especialmente, esmalte, botas, álcool, livros, filmes, viagens, cães ou gatos e os produtos para alimentar e mimar estes últimos. Devemos acrescentar a tudo isso seus gastos com saúde, desde vacinação e remédios para as constantes pequenas doenças até, claro, a terapia psicológica ou psiquiátrica.
Como existem precisamente zilhões de professores no Brasil, e como o stress de dar aulas, pelo visto, só aumenta, os sofrimentos dos profissionais da educação representam um consumo poderosíssimo. Esmaltes e livros podem, em geral, ser conseguidos por bons preços, mas mais cedo ou mais tarde o gasto com álcool, viagens ou animais de estimação tende ao exagero.
Tudo isso indica, portanto, que uma poderosa maneira de aquecer o terceiro setor é aumentar o salário dos professores. Menciono aqui apenas para registrar a ideia...
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