Enéias voltou! Que se dane a criação da vida sintética em laboratórios judaico-cristãos-ocidentais, nós temos o Lázaro brasileiro! Pelo menos esta é uma das conclusões possíveis da notícia que os principais jornal e revista da Alemanha publicaram: Brasil fez acordo com Turquia e Irã porque está construindo secretamente sua própria bomba atômica. "Kkkkkkkkk" se não fosse tão trágico.
Observe-se esse close no desespero político de um país que se quer importante e sente como ameaça a ação diplomática do metalúrgico-prodígio! Corroborando a linguagem que recentemente retirou o Brasil do lado norte-americano do Atlas, o Die Zeit (no caso, a revista importante) disse que o acordo Brasil-Turquia-Irã era "uma aliança contra o Ocidente".
A Alemanha numa tacada indica seu voto pelas sanções em junho, se todo mundo seguir o discurso atual, e libera o Brasil de enfatizar tanto a história da Europa no colégio. Melhor: eu nunca entendi bem a formação da Rússia e a plena relevância do Império Turco-Otomano.
6 comentários:
“Eu quero para o Irã o mesmo que eu quero para o Brasil” (Luis Inácio)
Ele estava falando sobre bomba atômica?
Ah, se precisar eu te explico o Império Turco-Otomano. Já, a formação da Rússia, não vai rolar, não ensinam isso na faculdade de história...
Ele estava falando sobre "a questão nuclear no Irã”.
Duvido que haja essas pretensões no Brasil. (Dos que têm alguma representatividade, só o vice-presidente José de Alencar é que defende isso). Mas sair pelo mundo todo dizendo que todo mundo devia poder ter a bomba, “já que os EUA têm”, como justificativa para deixar o Irã em paz, é PEDIR para que as pessoas desconfiem.
Uma coisa é distorcer o discurso de alguém, outra coisa é ao mesmo tempo fazer isso e acreditar na própria distorção. Dizer que os países deveriam ter a liberdade de desenvolver tecnologia nuclear e dizer que países que têm bombas nucleares não têm moral para pregar que outros não as tenham são duas coisas diferentes, ainda que ditas pela mesma equipe diplomática. O segundo argumento pode ser vazio, mas ainda assim não é idêntico ao primeiro.
É claro que alguém pode noticiar a coisa de forma torta e outra pessoa pode entender mal, mas quando os agentes desses dois processos são a mesma imprensa (no caso, a alemã), o nível de exigência deles para seus jornalistas atinge o nível brasileiro, e, aí, os jornalistas deles passam a merecer tanto deboche quantos os nossos.
"Maconha? Tenho sim, mas nao uso..."
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