"Com mais frequência, contudo, o adolescente consegue efetuar um certo grau de síntese entre o amor não-sensual e celeste e o amor sensual e terreno, e sua relação com seu objeto sexual se caracteriza pela interação de instintos desinibidos e instintos inibidos em seu objetivo [sexual, objetivo reprimido no fim do Complexo de Édipo em pessoas "saudáveis" - nota deste blogger]. A profundidade em que qualquer um está amando, quando contrastada com seu desejo puramente sensual, pode ser medida pela dimensão da parte assumida pelos instintos de afeição inibidos em seu objetivo." - Freud, 1920.
Ou seja, se considerarmos que os instintos inibidos são vistos como a parte "romântica" (Rm) das relações, podemos considerar o amor "total" de um relacionamento (AT) - ou seja, os instintos desinibidos (InD) + os instintos inibidos - e chegar à fórmula do amor:
AT - InD = Rm
Bonita, não?
Assim, partindo de um Amor Total fixo, quanto menos desejo sexual, mais amor romântico. Essa gente nascida no XIX! E tanta gente, ainda hoje, "nasceu no XIX"...
3 comentários:
Interessante. Já estou seguindo.
Um grande abraço e uma ótima semana para você.
http://tocadocogumelo.blogspot.com/
escreve pra Paula Toller e pro Léo Jaime contando que tu encontrou a fórmula do amor! rsrsrsrs...
Pois eu preciso pensar bem o que fazer com ela. Afinal, é crucial que a fórmula do amor não caia em mãos erradas! rs
(Seja bem-vindo Cogu)
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