"Nos termos do registro civil, os escravos são pretos, e os libertos são pardos. (...) Pode-se mesmo afirmar que um escravo preto tornava-se pardo no dia de sua libertação, sem mudar de cor. (...) De fato, um escravo, preto num determinado ato, poderia vir a ser pardo, moreno de pele ou, mesmo, branco, já que nem todos os filhos de escravas pretas e de brancos eram libertos. Nos jornais, um escravo era quase sempre preto, à exceção das mulheres - galanteio inconsciente - que são pardas."
Jean-Michel Massa refere-se, nesse trecho, às primeiras décadas do século XIX, no Brasil. É bom saber que, em 200 anos, termos como "pardo" não ganharam nada em termos de precisão, mas ainda assim os utilizamos para fundamentar leis, estatísticas e assistências governamentais.
2 comentários:
Posso fazer marketing pessoal?
http://em-metropolis.blogspot.com/2010/01/pardos-os-camaleoes-das-estatisticas_23.html
Sim, sim, eu lembrei disso. rs
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