Vejam se essa introdução não podia começar um post do blog "Em Metrópolis":
"Nunca antes na história deste país um partido se vangloriou tanto de feitos que não realizou. É o caso do PT."- Maílson da Nóbrega
Tirando o fato de que "É o caso do", que poderia indicar a revelação daquilo de que o autor fala, parece antes anunciar um exemplo de um fenômeno geral (o PT é um exemplo de partido que se vangloria do que não faz), contrariando o "Nunca antes" da primeira frase. Enfim, o texto podia ser do Clark num momento desatento ou muito indignado.
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Fora isso, realmente o que chama a atenção no texto é a mania de ser erudito da linha direitista (não estou igualando "se opor ao PT" com direitista, é claro, mas como classificar Mailsonzinho de outra forma?). Acho difícil não lembrar do populismo e do linguajar chulo (porém eficiente) do Lula em oposição a frases como estas, do mesmo texto:
"Os petistas se jactam de ter mudado o país."
"É um grande tento, que requereu doses elevadas de desfaçatez."
Pô, forma ainda é conteúdo. Tudo bem que se escreva em português castiço, ou que se use um termo mais raro quando é exatamente o que queremos dizer, mas não precisa escrever como faziam políticos recém saindo da ditadura. Se soa como história para boi dormir, não precisa ser o Lula para roncar no primeiro parágrafo.
2 comentários:
Que posso eu dizer diante disso?
"pega ladrão!!"
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